segunda-feira, 11 de junho de 2012

A jornada de Luiz Gonzaga

Um dia uma pessoa saiu do seu canto, lá na serra do Araripe , atravessou a Rio Bahia e chegou ao Rio de Janeiro. E com sua sanfona, através do seu suor e do seu trabalho, conquistou essa cidade. Mais tarde conquistou também São Paulo e todo Brasil.
Dentre os grandes nomes que influenciaram a cultura Brasileira e que influencia ate Hoje Luiz Gonzaga escreveu seu nome na história da MPB ao resgatar a cultura popular no período pós-guerra. O gênero do baião já existia e muito do que ele aprendeu veio do seu pai Januário. Pode-se dizer que ele foi o cantador que deu vida a uma geração de nordestinos, Luiz Gonzaga foi um ícone para a região do nordeste Pois a sua excelência em tocar, compor e Cantar tornou-se uma nova expressão do povo. As musicas de Gonzaga Retratam a real situação do nordeste, como realmente o povo vivia , suas dificuldades aflições entre outros problemas enfrentados na época Referente a questão política brasileira dos anos 50, passando por Vargas, Juscelino e todo o período da ditadura militar. Mas a influência do rei do baião vai muito além do gênero típico do forró. Até mesmo Raul Seixas chegou a criar o “baioque”, mistura de baião com o rock. Sem falar nas experimentações de bandas como Nação Zumbi e o Cordel do Fogo Encantado. Um artista que também teve um bom trabalho com Luiz Gonzaga é o cearense Raimundo Fagner. O cantor chegou a gravar dois discos com o Rei do Baião, em 1984 e 1988, além de participar e os dois tinham uma relação quase que de pai e filho. Uma das suas musicas que, mas se destacaram Foi Asa Branca, musica que teve como cenário perfeito a situação do nordeste, e tropeiros da Borborema. Sucessos esses inesquecíveis que Gonzaga traz em todo esse imaginário do sertão que é muito presente na cultura e na literatura. Por causa de Gonzaga, a sanfona, um instrumento de origem europeia, virou símbolo da cultura nordestina. Há 20 anos o Brasil perdia Luiz Gonzaga, vítima das complicações de um câncer na próstata. Grandes Homenagens ainda são feitas ao rei do baião, como a sua estatua feita de Bronze em Campina Grande a terra do maior são João do mundo,outras Homenagens feitas ao rei do baião foi Em 2012, Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval deste respectivo ano. A musica de Gonzaga Continua e sempre continuará na cultura nordestina o melhor a Cultura Gonzagão.

Por: Larissa Kelley.

domingo, 10 de junho de 2012

Análise da música "asa branca"

A canção relata a seca agravada no Sertão, onde o compositor estabelece um elo de comparação das queimadas com a fogueira junina, que desvastou a plantação. Também vincula tal estado a falta de chuva, que consequentemente gera escassez de águas nessa dada região, que culminou na morte do cavalo Alazão, uma espécie de tradicional na região. 
Quando a letra se fala "Até mesmo a Asa branca bateu asa do sertão", significa dizer que a ave, que é sinônimo de esperança de chuvas, fugiu deixando um certo tipo de "azar" á região com a falta de chuva.
A música também fala dos sentimentos do sertanejo por sua filha, Rosinha, que fica tristonho ao abandoná-la em buscas de melhoria de vida em outra região, promentendo voltar quando a chuva vier a cair.
Tido como hino do Sertão Nordestino, a melodia Asa Branca é um retrato fiel do homem sertanejo, que vivencia a seca e decide sair do Sertão em busca de melhoria de vida, deixando a terra e a família amada. 

Por: Ayrton Barbosa.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Parte escrita

Objetivo específico:
  • Desenvolver argumentos que valorizem a cultura nordestina em todos os âmbitos que a compõem;
  • Analisar as raízes a povos que influenciaram diretamente ou indiretamente nossa cultura; 
  • Especificar e representar os principais pontos de cultura e tradição que priorizem o Nordeste;
  • Caracterizar a culinária, as danças e  o legado do Nordeste para o nosso país;
  • Interpretar as letras das músicas de Luiz Gonzaga para entender a mensagem que ele pretende transmitir;
  • Identificar a culinário nas canções de Luiz Gonzaga;
  • Mostrar as representações da fauna e flora nordestina nas músicas do rei do baião;
  • Interpretar o afeto que Gonzaga tinha pela sua terra e seu povo, no decorrer das suas canções;
  • Compreender o legado deixado por Gonzaga em outras regiões, bem como a visão do povo brasileiro.



Metodologia:
Nosso projeto se subdivide em duas etapas, na primeira etapa contamos com o auxílio de pesquisas para o complemento da parte escrita e análises dos professores em relação aos textos. Na segunda etapa iremos apresentar o tema com a ajuda do blog onde iremos explicar a temática de forma critica e analítica para que a turma possa entender com clareza.


Justificativa:
A cultura nordestina é bastante diversificada, seja nos costumes, na culinária ou nas músicas que sempre chamaram a atenção de pessoas de outras regiões e também de outros países. Porém, o que mais se destaca na região é a música com seus diversos estilos, variando de axé à forró pé de serra. Mas dentre os estilos e os artistas, um artista se destacou não só no país, mas fora, o conhecido por todos como o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Ele marcou a história do Nordeste e da música, é graças à ele que o forró é um dos estilos musicais mais conhecidos, não só na região. Os ritmos dançantes e as letras que sempre chamaram atenção por representarem à sua visão sobre o Nordeste foi o ponto crucial para toda sua carreira.


Conclusão:
Concluímos, que em meio a um mundo interligado pela internet podemos fazer um meio de informação como um blog. O blog sobre Luiz Gonzaga serviu para aprofundar nossos conhecimentos sobre o próprio, além de informar as outras pessoas sobre o que ele fez e o que foi feito pra ele.

terça-feira, 5 de junho de 2012

100 anos de Gonzagão


Para quem não viu, a rede globo de televisão está transmitindo durante os comerciais um vídeo em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. Não sabemos se o vídeo é está sendo transmitido em outras regiões, mas em todo o Nordeste está. Nesse vídeo relata um pouco da vida do rei do Baião, os pontos principais, desde a primeira vez que ele pegou à sanfona até a sua grande carreira. Confiram.

Por: Vanessa MD.

Um toque de Luiz na música



No decorrer dos anos, desde a criação de instrumentos musicais e a descoberta de sons, a música tem sofrido variações. São ritmos e estilos novos à cada ano. Hoje em dia há bandas só instrumental ou só voz, tem até uns que utilizam a própria voz como instrumentos, é o caso do beat box.
Apesar de fazer tanto tempo e de ter ganho novos rumos, não se deve esquecer as verdadeiras raízes, como é o caso de Elvis Presley nas músicas internacionais, como no rock e Luiz Gonzaga nas músicas nacionais, como forró e baião.
Porém, Luiz Gonzaga não é exatamente a raíz para o forró de hoje em dia, afinal o de hoje em dia é algo mais dançante e as letras não são profundas, é algo mais repetitivo, é um forró um pouco misturado com diversos outros ritmos como axé, eletrônica e até sertanejo. Ele está mais relacionado ao forró um pouco mais antigo, o forró pé de serra, o xote, com letras falando sobre a região, sobre a vida dele e histórias.
Durante cerca de 30 anos, ele fez diversas músicas, mas uma se destacou mais, Asa Branca (1947), que retrata o sertão Nordestino e acontecimentos na região, como a seca.
Sua vida e história também ficou marcada em outros estados, não só no Nordeste. E não era só por conta das letras ou do ritmo, mas também a linguagem, no caso coloquial, a regional, com gírias que mesmo sendo informal, acabou chamando atenção ainda mais.
E com toda a sua história, nada melhor do que dá à ele, Luiz Gonzaga do Nascimento, o título de rei do Baião.

Por: Vanessa MD.

Cultura Nordestina


O sertão nordestino foi o cenário de inspiração para o rei do baião, este que nasceu e se criou em Exú (PE), formou um dos principais legado do Nordeste.
Luiz Gonzaga. como um exímio amante do seu chão, sempre buscou relatar e retratar a vida no semiárido, pondo em contraste a figura do homem sertanejo com o ambiente em que vivia, árido e escasso de águas.
O canto para ele era uma forma de sublimar as dores e tristezas do povo sertanejo, mostrando que mesmo diante de tanta dificuldade, o sertão não deixava de ser palco de pessoas de fé, e de plantas e animais importantes (fauna e flora).
Além de ser apaixonado por sua terra, ele foi também amante das mulheres, e não deixou de expressar o seu amor por elas em suas canções.
Luiz Gonzaga ganhou destaque e admiração por expor sua região com simplicidade e amor, com isso um dos maiores prestígios a ele, foi a criação do Museu Luiz Gonzaga, localizado na sua terra natal, sendo este a principal motriz do rei do baião. É possível encontrar, aos domingos, pessoas cantando, vestindo e tocando obras de o cantor.
Em suas canções se mostrava religioso e castigado por Deus ao vivenciar épocas de seca, exprimindo as mazelas do homem sertanejo.
Sendo assim, a cultura de Luiz Gonzaga foi e é, de extrema importância para a visibilidade do Nordeste ao mundo; e se subdivide em três aspectos: o homem nordestino, a fauna e flora e o amor romântico.

por: Ayrton Barbosa e Micaelly Melo.

Músicas


Asa branca.
Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração.




Tropeiros da borborema.
Estala relho marvado
Recordar hoje é meu tema
Quero é rever os antigos tropeiros da Borborema
São tropas de burros que vêm do sertão
Trazendo seus fardos de pele e algodão
O passo moroso só a fome galopa
Pois tudo atropela os passos da tropa
O duro chicote cortando seus lombos
Os cascos feridos nas pedras aos tompos
A sede e a poeira o sol que desaba
Rolando caminho que nunca se acaba
Estala relho marvado
Recordar hoje é meu tema
Quero é rever os antigos tropeiros da Borborema
Assim caminhavam as tropas cansadas
E os bravos tropeiros buscando pousada
Nos ranchos e aguadas dos tempos de outrora
Saindo mais cedo que a barra da aurora
Riqueza da terra que tanto se expande
E se hoje se chama de Campina Grande
Foi grande por eles que foram os primeiros
Ó tropas de burros, ó velhos tropeiros.